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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 24(2): 16-24, abr.-jun. 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-740485

ABSTRACT

A disfunção autonômica encontra-se estreitamente associada ao estabe- lecimento da hipertensão arterial, sendo caracterizada por aumento da atividade simpática, redução do tônus vagal e disfunção barorreflexa, contribuindo para a instalação da insuficiência cardíaca, do infarto do miocárdio, do acidente vascular cerebral, entre outras comorbidades. Remodelamento hipertrófico de arteríolas cerebrais, ativação de quimiorreceptores, anormalidades na barreira hematoencefálica e aumento da atividade neuronal determinam a geração de espécies reativas de oxigênio e citocinas pró-inflamatórias em áreas de controle cardiovascular, as quais, em associação com a hiperativação do sistema renina-angiotensina, perpetuam a disfunção autonôrnica e favorecem a manutenção da hipertensão arterial crônica. Além disto, a disfunção barorreflexa aumenta a variabilidade da pressão arterial, predispondo à rarefação capilar e determinando a progressão de lesões de órgãos-alvo. Por sua vez, a maior disponibilidade de angiotensina li nos diferentes tecidos é um importante estímulo para a inflamação tecidual e hipertrofia de artérias/arteríolas periféricas, potencializando os efeitos deletérios desencadeados pela hiperatividade simpática e disfunção barorreflexa. A hipertensão, uma vez estabelecida, é uma doença crônica que exige tratamento continuado, o qual pode reduzir os níveis pressóricos, mas não curá-Ia. Um importante avanço no controle da hipertensão foi a constatação de que o treinamento aeróbio, mesmo não normalizando a pressão arterial, reduz acentuadamente o estresse oxidativo e a in- flamação em áreas autonômicas, corrigindo prontamente a disfunção barorreflexa, aumentando o tônus vaga I e reduzindo a atividade simpá- tica. Estas adaptações autonôrnicas, em associação com a reversão do remodelamento hipertrófico arteriolar em tecidos exercitados, reduzem a resistência vascular periférica e a pressão arterial.


Autononic dysfunction is closely related to the development of hypertension, being characterized by increased sympathetic activity, decreased vagal tonus and baroreflex dysfunction. These autonornic adaptations contribute to heart failure, myocardial infarction and stroke as well. Hypertrophic remodeling ofbrain arterioles, chemoreceptors activation, blood-brain barrier abnormalities determine reactive oxygen species and pro-inflammatory cytokines production and increased neuronal activity within autonornic brain areas controlling the cardiovascular system. These responses associated with hyperactivation ofthe renin-angiotensin system allow the maintenance of chronic hypertension. Furthermore, baroreflex dysfunction increases arterial pressure variability that causes capillary rarefaction and end-organs injuries. On several tissues, increased Angiotensin li production is an important stimulus for tissue inflammation and arteries/arterioles hypertrophy, thus potentiating the deleterious effects of sympathetic hyperactivity and baroreflex dysfunction. Once established, hypertension is a chronic disease that needs continuous treatment. Chronic pharmacological interventions are able to decrease arterial pressure, but not cure it. An important advance on hypertension control was our recent finding that aerobic training, even not normalizing arterial pressure, sharply decreases oxidative stress and inflammation into autonornic control areas and promptly corrects baro- reflex dysfunction and cardiac vagal activity. Theses training-induced autonomic adaptations associated with reversion ofhypertrophic arteriole remodeling contribute to decrease peripheraJ vascular resistance and arterial pressure in hypertensive subjects.


Subject(s)
Humans , Exercise/physiology , Hypertension/complications , Hypertension/physiopathology , Cardiovascular System/physiopathology , Sympathetic Nervous System/physiology , Baroreflex , Chronic Disease , Heart Rate , Arterial Pressure , Autonomic Nervous System/physiology , Organs at Risk
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 14(4,supl): 11-20, jul.-ago. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-469959

ABSTRACT

A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa, associada à redução da capacidade física. Nos últimos anos, porém, tem sido demonstrado que a intolerância ao esforço não pode ser explicada somente por alterações cardíacas e pulmonares, uma vez que existe falta de correlação entre as alterações hemodinâmicas (centrais) e a incapacidade de executar exercícios na insuficiência cardíaca. Diversos pesquisadores têm se empenhado em definir as alterações presentes na periferia, mais especificamente na musculatura esquelética, e os mecanismos intrínsecos da musculatura responsáveis pela intolerância ao esforço. Dentre as alterações observadas têm-se descrito deficiências no fluxo sanguíneo periférico, assim como na morfologia, no metabolismo e na função muscular. Por outro lado, o treinamento físico tem mostrado ser uma conduta segura e tem sido utilizado como coadjuvante no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca, uma vez que as alterações presentes na musculatura esquelética são muito semelhantes àquelas presentes no processo de descondicionamento. Esta revisão tem por objetivo discutir algumas questões pertinentes às alterações instrínsecas da musculatura esquelética, como elas afetam o desempenho de pacientes com insuficiência cardíaca e como o treinamento físico pode reverter essas alterações.


Subject(s)
Humans , Heart Failure/history , Exercise
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 13(1): 20-45, jan.-fev. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-364516

ABSTRACT

A hipertensão arterial é uma doença poligênica, que resulta de anormalidades dos mecanismos de controle da pressão arterial. Grande número de substâncias biologicamente ativas pode interagir com diferentes sistemas fisiológicos de maneira complexa e com redundância para garantir a homeostasia cardiovascular. Nesta revisão é descrito o papel do sistema nervoso simpático na gênese e na manutenção da hipertensão e o papel dos pressorreceptores e quimiorreceptores arteriais e os receptores cardiopulmonares no controle da pressão arterial pela modulação da atividade simpática. Influências hormonais, como o sistema renina-angiotensina, e outros peptídeos vasoativos, como as cininas e a vasopressina, são também considerados. Além disso, destacam-se influência de substâncias vasodilatadoras e vasoconstritoras derivadas do endotélio e a disfunção endotelial na hipertensão, bem como as modificações associadas a outros fatores, como o conteúdo de sal na dieta, a obesidade e a inatividade física. Finalmente, com o advento das técnicas de biologia molecular e as abordagens da genética molecular, discute-se a possibilidade de se estabelecer estratégias para estudar e identificar os determinantes genéticos da hipertensão essencial. Além disso, comenta-se a abertura de novas oportunidades no estudo da fisiologia em que um novo campo, a genômica fisiológica, pode ser aplicado no entendimento da genética da hipertensão e das doenças cardiovasculares...


Subject(s)
Climacteric , Deamino Arginine Vasopressin , Hypertension/physiopathology , Insulin , Obesity , Oxidative Stress , Renin-Angiotensin System , Sodium
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